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Você está proibido de ler este blog fora de ordem! A nova ciência da tecnologia criou uma nova ditadura de formas e conteúdos e tive que fazer algumas mágicas para que as coisas apareçam na ordem certa (mas nem sempre funciona)!
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Evoluções e Devaneios

Conspirei a favor do Nada, não de uma forma inconsistente, mas acreditando que há algo de necessário em se entender um pouco além dos fatos.

 

Consegui imaginar um caminho, uma solução, que não trilhei por completo, mas que quero fazer ser verdade. Mas me encontro de frente a uma barreira, uma dificuldade de saber como continuar. Me desculpem aqueles que acreditaram nas minhas palavras e esperavam minhas diretrizes. Me ensinem aqueles que acreditaram nas minhas palavras e atingiram níveis que ainda busco.

 

Mas não imaginem que eu tenha desistido. Continuo buscando aprendizados, alguns mais levianos, outros mais sérios, mas sempre olhando ao meu redor e ao meu interior procurando ensinamentos.

 

E outro dia qualquer, num passeio de scooter por bairros calmos e divertidos perto de onde moro, um fato interessante me ocorreu. Numa rua muito calma, praticamente sem qualquer transeunte, a pé ou mobilizado, eu passeava com minha scooter querendo aprimorar meu domínio sobre ela, sem precisar, ainda, passar pelos apertos e enroscos de dominar o tráfego junto com ela.

 

E numa calçada à minha esquerda, enquanto passeava, vi uma mesa de metal, daquelas de bar, com alguns livros e uma pequena placa de "Vende-se". Diminui a velocidade mas não tinha intenção de parar. Mas alguma coisa me fez dar meia volta e entender o que estava acontecendo. Nisso, vi um moleque andando de bicicleta perto dos livros e que se interessou pela minha meia volta: era o pequeno vendedor.

 

Parei, estacionei a scooter, tirei o capacete e me aproximei da mesa, eu mesmo curioso não pelos livros mas por saber porque parei. Conversei rapidamente com o garoto e passei os olhos pelos poucos livros que estavam expostos. E um destes livros me escolheu. Era um livro sobre Yoga, novinho, provavelmente nunca tinha sido lido e ainda tinha uma dedicatória de pai para filho.

 

E um preço muito interessante: oito reais. Porque oito, talvez um dia eu entenda. Não resisti e comprei! E o garoto tinha até troco para vinte reais!

 

E tenho passado momentos muito interessantes de leitura. E quero contar aqui o que as palavras que tenho lido têm feito com meu modo de pensar. Quem sabe até consigam mudar meu modo de agir.

 

O primeiro momento de conflito resolvível é a valorização ao corpo dado pela Yoga. Se por um lado, renego o valor da matéria através da apologia ao Nada, a Yoga defende o corpo e sua existência física como o portal necessário para as outras etapas ou camadas até chegarmos à alma.

 

Para os que me conhecem, é óbvio que renego o corpo como princípio porque sempre o reneguei como meio e sempre reneguei aqueles que o veneram como fim. Nunca dei valor a qualquer cultuação do corpo e da forma física, sempre acreditando que a mente teria capacidade de dominar cada célula individualmente, chegando ao ponto de poder combater doenças "conversando" e energizando as minhas células com a força da minha mente. E ainda acredito nisso, apesar de ter tido poucos sucessos (mas tive alguns).

 

Já a Yoga, e me permitam todos declarar minha ignorância e ao mesmo tempo a petulância de falar nela, prega que a saúde do corpo é imprescindível para se avançar. Segundo a Yoga, se o corpo não estiver saudável, você não conseguirá as bases para o progresso dentro do que ela oferece como caminho.

 

E é interessante ver que a Yoga assume isso com tanta veemência que faz parte de sua prática passar por esta etapa. A Yoga se diz um caminho para tornar seu corpo mais saudável!

 

E agora sim, a Yoga pode ter ganho um momento de minha atenção! Finalmente alguém me oferece o respeito ao corpo e a necessidade da saúde como um meio de algo maior e não simplesmente uma meta de um existir.

 

Continuaremos....

 

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