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Você está proibido de ler este blog fora de ordem! A nova ciência da tecnologia criou uma nova ditadura de formas e conteúdos e tive que fazer algumas mágicas para que as coisas apareçam na ordem certa (mas nem sempre funciona)!
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domingo, 10 de outubro de 2010

Rascunhos de Um Pensar - Parte 11 - Recapitulação

Vamos então recapitular...

Partimos da certeza de que há formas de nos desvencilharmos das amarras de alguma realidade que não nos permite viajar ao longo do tempo e do espaço. Entendemos que esta forma é através do vazio, do Nada, pois é ele que está presente em todos os lugares.

Entendemos, então, que as leis da ciência e da natureza como as conhecemos nos proíbem desta conquista pois não há, ainda, conhecimento cientifico que abranja as possibilidades do Nada. A Ciência de certa forma nega esta conquista porque ela mesma criou suas limitações e se tornou uma âncora que nos prende a uma determinada realidade. Mas, a conquista e o uso deste Nada implica em entendermos que há realidades outras onde, talvez, outras Ciências as expliquem (possivelmente negando, ao mesmo tempo, a nossa Realidade).

Então partimos para explicar que os conceitos fundamentais que usamos para entendermos o que nos cerca são falhos. Mostramos que o Tempo, o Espaço e a Matéria não são conceitos fundamentais e sim apenas interpretações visualizadas através de uma janela aberta a uma das realidades.

Tendo visto que temos pela frente um conceito novo e desconhecido da maioria que nos cercam, tentamos analisar como lidar com isso. Entendemos que conquistar o Nada não é fugir deste mundo mas sim acrescentar novos mundos e realidades ao nosso reportório. Assim, discutimos de como lidar como nossos iguais e vimos que essa parte não é difícil.

Para, então, conquistarmos os Nada, precisamos exercitar o re-aprendizado, principalmente reavaliando nossos aprendizados anteriores. E essa é a parte mais instigante; muitas borrachas têm que ser passadas por cima de conceitos e crenças para que o Nada se apresente a nós.

Quando começamos a entender que precisamos nos desvencilhar da realidade à qual estamos presos, pelo menos como entendimento de que não seja a única, passamos a entender o que nos prende tanto a ela.

E vemos que são dois conceitos básicos: a ciência, sobre a qual já conversamos, e os sentidos: o tato, o olfato, o paladar, a visão, a audição e o pensar. E nos dedicamos a "destruir" cada um deles no que se refere a serem absolutos, a serem utilizados como referência.

Como a Realidade e a Verdade são conceitos que se entrelaçam, ao negar a Realidade como única, como alicerce de construção para uma vida, negamos também a Verdade como sendo alguma coisa na qual podemos nos basear.

E chegamos ao ponto onde as portas para o Nada se apresentam: acreditamos na sua existência, sabemos que permeia os universos, sabemos o que nos afasta dele e temos uma tênue ideia do que ele é.

O Nada é o caminho necessário entre todos os tempos e espaços que nos mostra nossa perpetualidade e individualidade .

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