INSTRUÇÕES DE USO

Você está proibido de ler este blog fora de ordem! A nova ciência da tecnologia criou uma nova ditadura de formas e conteúdos e tive que fazer algumas mágicas para que as coisas apareçam na ordem certa (mas nem sempre funciona)!
Embaixo você vai poder ler as últimas partes escritas (mas só se você já leu o resto) - não me obedecer pode gerar sua expulsão desta minha doação literária! Para ajudar, olhe à sua esquerda e vai ver um índice... sabe o que fazer com ele?

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Olha o que Tânia diz: Bom Ano Novo!


Caro leitor,
Hoje vou presenteá-lo com um texto de uma amiga minha de longa data, a Tânia. É um texto bonito, verdadeiro, necessário e, como todos os textos que devem ser lidos, óbvio.
Leitor, você está proibido de comentá-lo, forçadamente convidado a lê-lo e será cobrado a entendê-lo e segui-lo. E já sabe se não me obedecer, o que acontece: Seu 2010 será nada melhor que seu 2009. Portanto, me faça feliz!


O grande barato da vida
O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho.
É viver cada momento e construir a felicidade aqui e agora.
Claro que a vida prega peças.
O bolo não cresce, o pneu fura, chove demais...
Mas, pensa só:
Tem graça viver sem rir de gargalhar, pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido estragar o dia por causa de uma discussão na ida pro trabalho?

Eu quero viver bem... e você?
2009 foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas, mas também de problemas e desilusões.
Normal...
Às vezes, se espera demais.
O amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal...
2010 não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a
natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas,
e aí?
Fazer o que?
Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria.
E que todos nós saibamos transformar tudo em uma boa experiência.

O nosso desejo não se realizou?
Beleza...
Não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa para esse momento.

Lembro-me sempre de uma frase que ouvi e gosto muito: "cuidado com seus
desejos, eles podem se tornar realidade".
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano...
Mas, se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com
generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial!
2010 pode ser um ano especial, se nosso olhar for diferente.
Pode ser muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e
dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar.
Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
2010 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, especial!
Depende de mim... de você.
Pode ser... e que seja!



Feliz 2010!!!!!!!!!!!!!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Tagarelice Alheia

Caro leitor,
Você pode estar me achando meio distante, ausente, como quem nem liga para sua existência, como que um professor sem vocação cuidando do aluno em recuperação.
Isso chama-se férias e dê-se por contente de eu ainda lembrar que você existe!
Mas na verdade é um pouco mais que isso...
Tenho estado num momento extremo de reflexão e isso me faz pensar muito (obviamente) e querer escrever muito, mas confesso que é uma tarefa ingrata, quase insana de fazer isso em Recife ou Porto de Galinhas (pode sentir inveja, faz parte).
Então te uso um pouco, meu leitor, como desculpa. Me convenço que não devo abandoná-lo nessas horas e escrevo alguma besteira como essa. De vez em quando, sem querer até escrevo coisas importantes.
Mas não se preocupe, as reflexões surtirão resultado e muito em breve verá que sou um professor com vocação e você o aluno em recuperação que salvaremos do seu fim trágico.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal se foi...

Caro Leitor
O Natal está acabando e o que de bom você tirou disso? Que presentes se deu? Que momentos de solidariedade proporcionou ou presenciou? Me conte suas mentiras mas me conte também porque mentir...
Me dê de presente uma verdade...
Me faça senitr "humano" para que eu consiga sentir que o Natal foi mais que uma festa entre parentes, amigos e presentes.
Ou deixa pro ano que vem e vamos pensar no Reveillon, que está chegando?

Primeira Quebra de Regra

Hoje não estou me sentindo especialmente natalino, não estou coberto de pensamentos bons e presentes interessantes. Também não tenho presentes a distribuir neste dia.
Mas hoje amanheci com vontade de quebrar uma regra: aquela apresentada no primeiro capítulo que diz:
"defino que o "Caro Leitor" será a segunda pessoal do singular, aquele tal de "tu". Então, caro leitor, tu és, tu estás , tu serias ou tu nunca serás... um resumo do meu poder."
Eu não gostei desta intimidade que criei com VOCÊ, leitor, e decido, de agora em diante, que o "tu" somente será usado quando eu quiser (talvez quando eu queira criar um clima de cumplicidade, ou de individualidade). Mas na maioria das vezes você será apenas algo parecido com VOCÊ.
Isso tudo me leva a pensar: porque criamos regras? Nós as criamos para que nossas vidas entrem em automático, para que cada momento não seja um de decisão. Criamos regras e as impomos aos outros para transformá-los em minimamente previsíveis.
Precisamos desta segurança para que tenhamos forças para atitudes e pensamentos menos mundanos, menos sobreviventes. Será isso evolução?
Criar regras também é uma forma de mostrar poder, ascendência, diferentemente da força bruta ou da maior capacidade de sobrevivência que encontramos em outros animais.
Obedecer às regras, sejam nossas ou de terceiros, é mera conveniência. Nós não estamos acostumados a questioná-las.
Já quebrar regras é instigar a mente e o corpo, é pensar sem parar e deixar a adrenalina correr e corroer seus pensamentos.
E, no fundo, quebrar regras é fazer novas regras, pois nunca conseguiremos ser tão puros a ponto de simplesmente não ter a menor idéia do que sejam regras...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Relatividade

Caro Leitor
É uma sensação engraçada a de estar no mesmo país (Brasil, é claro!) e com uma hora de diferença entre onde estou (Recife) e a região que manda no país (Sudeste). Até as novelas passam de forma diferente! Assim, de certa forma, eu sei das notícias antes que vocês, sudestinos, Mas não te preocupes, não usarei esta vantagem contra ti, ou qualquer outro leitor. Sei que esta relatividade só está ao meu favor porque fui inteligente o suficiente de inventá-la primeiro (se bem que este "primeiro" muito provavelmente seja relativo).
Mas a relatividade só existe se ela privilegiar um dos lados, mesmo que para ser destruída em seguida pela relatividade alheia. 
Por exemplo (sei que não entendestes de primeira): ... tá difícil arranjar um exemplo didático e relativo ao mesmo tempo... deixa eu pensar mais um pouco...faz o seguinte.. fico te devendo um exemplo do que seja esta relatividade que pode ser destruída por outra (ou a mesma de outra forma).
Mas o que eu queria dizer mesmo é que por existir a relatividade, entendendo-se como sendo uma possibilidade de óticas e opiniões diferentes sobre mesmos fatos e assuntos, e estas óticas e opiniões serem atiradas uma contra as outras como se fosse verdades absolutas faz com que se destruam e que a verdadeira verdade absoluta se perca.
Já, se soubermos que as novas verdades são relativas e perigosas, saberemos usá-las em conjunto para construirmos o caminho de entendermos as verdades absolutas (mesmo que provavelmente nunca as alcancemos - só se alcança a verdade absoluta quando ela vem de ti e não para ti).
Chega de confusão!
Feliz Natal, com pelo menos uma hora de atraso (relativo).
Beijos no coração e lembrem-se dos meus presentes, que garantirão seus futuros...
Se cuidem...

Definição da Ante-ação

Caro Leitor:
Divirto-me agora, a te usar como passatempo num chuvoso domingo à tarde. Já trabalhei, enrolei, pensei e pesquisei... já sorri também, que é sempre bom sorrir, por lembranças, promessas ou vontades.

Mas deixa eu te segredar uma coisa: estou sempre descobrindo um pouco de mim a cada instante. Agora estou na descoberta do dilema entre ser "zen" e ser apático. Como tenho o defeito de sempre antever os resultados dos meus atos, mesmo que esta antevisão se mostre errada de vez em quando (e cada vez menos com a idade - o famoso deja vu), tenho deixado as coisas acontecerem sem muita reação. Não, não me peças exemplos, a não ser que querias compartilhar comigo uma garrafa de vinho e me escutar...

Vejo que algumas das minhas ações e, principalmente, reações não levariam a lugar algum a não ser colocar no mundo mais uma manifestação do meu existir, e provavelmente não uma das melhores. Para que brigar? Reagir? Se indignar? Se revoltar?

Mas isso não seria apatia, passividade?

As pessoas que causam em mim estes momentos de querer me manifestar não serão convencidas pelas minhas palavras nem pelas minhas fortes ações brutais. Estas pessoas, em sua maioria, nem me conhecem e não teriam motivos para agirem assim. Elas agem assim por falta de educação, futuro, luz ou mesmo por estarem reagindo a pessoas iguais a elas.

Preciso quebrar a seqüência infindável de agressões. Como fazer isso, sem ser apático ou passivo?

Caro leitor, se lestes correta e atenciosamente o começo deste texto, sabes a resposta... queres alguns momentos para relembrar? Queres dar uma "releitura"? Eu espero... sou apático e passivo mesmo...

O tempo passou e a resposta é:... sendo Zen....

Não me dou ao direito de responder como especialista em filosofias orientais. Não me peças definições, diferenciações e outras explicações sobre o que venha a ser Zen...

Zen, para mim, é meditar antes de agir, é pensar enquanto as ações ao meu redor ocorrem... é aprender por se estar vivo.

Existe um pouco de conformismo nisso... nem tanto apatia ou passividade. O conformismo de nos sabermos parte deste todo torto... Então o que fazer? Simples: não perca o foco... anteveja melhor com cada ensinamento e ante-aja (palavra nova: agir de forma a evitar a ação alheia... tinhas até agora a ação e a reação - agora tens a Ante-ação, que elimina a ação alheia e a quase natural reação).

Pensa nisso e me escreve, ou telefona ou mesmo ante-aja.

Terceiro Capítulo

E se achas que escapas de mim à distância, quanto engano! Agora tenho tecnologia e chego a ti onde estiveres (mas como sou legal, somente se quiseres e fizeres tua parte). Entendestes ou queres que eu desenhe?

Segundo Capítulo

Que vem logo após o Primeiro!

Primeiro Capítulo Primeiro

Caro Leitor:
Primeiro não vou explicar porque estou escrevendo... mas depois acabarei explicando. Depois, não vou conseguir te dizer nada de muito especial, porque ainda estou brincando de te fazer existir.
(Provavelmente teremos a primeira briga pela falta de precisão da língua portuguesa... pensando bem, já vou criar duas brigas no ar - acabei de me lembrar de mais uma..... serão três só hoje!).

Primeira briga: a qual pessoa pertence "Caro Leitor"? (Quando eu digo "pessoa" terás que voltar à escola, quando os verbos tinham pessoa: primeira pessoa do singular, terceira do plural, etc...). Bem, usando meu poder de tudo apagar, defino que o "Caro Leitor" será a segunda pessoal do singular, aquele tal de "tu". Então, caro leitor, tu és, tu estás , tu serias ou tu nunca serás... um resumo do meu poder. Briga UM finda! Ganhei!

Briga DOIS: perguntarias, caro leitor, porque não "cara leitora"? Discriminação, descriminilização, porquismo chauvinista, falta de sensibilidade ou o quê? Te explico: a melhor maneira de explicação é porque me darei ao direito de tratar a cara leitora como um elemento especial. Se for "Caro Leitor" ela está inclusa. Se for "Cara Leitora", eles estão de fora! Não achas ótimo ser generérica e específica ao mesmo tempo? Se não achas, não sei o que achar de ti! Briga DOIS: nunca ganharei porque será eterna... e terei um dia que incluir novos gêneros (politicamente correto, algum dia!)

Briga TRÊS: sem querer temporalizar este texto, por enquanto me nego a participar do novo (2009) acordo ortográfico da língua portuguesa (assunto que tratarei com veemência, coragem e sizudice mais à frente)! Briga TRÊS: acabarei perdendo, mas lutarei até o fim...

Chega de Primeiro Capítulo!
 
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