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Você está proibido de ler este blog fora de ordem! A nova ciência da tecnologia criou uma nova ditadura de formas e conteúdos e tive que fazer algumas mágicas para que as coisas apareçam na ordem certa (mas nem sempre funciona)!
Embaixo você vai poder ler as últimas partes escritas (mas só se você já leu o resto) - não me obedecer pode gerar sua expulsão desta minha doação literária! Para ajudar, olhe à sua esquerda e vai ver um índice... sabe o que fazer com ele?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Rascunhos de Um Pensar - Parte 03

É preciso entender que Ciência é como Crença, todas estão certas sem nunca acertarem.

A Terra é tão plana quanto ela é esférica e qualquer das duas visões é sempre um limitante (pelo menos quando plana, podemos cair de suas bordas; quando esfera, não temos para onde cair). Por outro lado, o vazio "intermolecular" da Terra é o mesmo que de todos os Universos e independe dela ser plana ou esférica.

Posso enumerar aqui talvez centenas de revisualizações da Ciência que poderiam ajudar a construir um caminho mais claro, mas vamos tentar falar da Ciência em si. Não tenho a competência ou o conhecimento da história para poder afirmar coisas com a precisão que exigirão de mim, mas pensemos, por enquanto, de forma um pouco mais livre.

A Ciência nasce do homem como talvez uma necessidade de conquistar e preservar explicações. Não sei afirmar porque houve esse apego à matéria, ao palpável, ao que mexe com os cinco sentidos, mas são justamente esses lados do universo que não precisam de explicação. É nesse mundo de sentidos mundanos, tão mundanos que a maioria dos animais os têm, que as coisas acontecem e provavelmente sempre acontecerão segundo uma ordem, um conjunto de regras, e conhecer este conjunto não nos dá qualquer poder transformador sobre ele.

O homem deveria ter se dedicado a entender, sem precisar explicar, as coisas não palpáveis, aquelas que parecem desafiar toda a normalidade que o homem se acostumou a ver. Essas coisas "estranhas" existem e trazem pela sua existência mais informações do que estamos acostumados. É através desses "passaportes" a outros entendimentos que poderemos entender, ou pelo menos vislumbrar, esse Nada.

Nós temos que partir de alguns conceitos, ou o que eu chamaria de idéias desejadas.

Se você quer embrulhar todo o mundo, todo o universo, todo o conhecido e o desconhecido em um só pacote para então poder passear por ele como quiser, temos que derrubar algumas idéias que não se encaixam e inventar outras.

Para se embrulhar o incomensurável, o interminável, precisaríamos de tempo infinito. Como não temos isso, devemos abandonar o conceito de tempo como o conhecemos.

Tempo não é grandeza nem dimensão. Tempo é a forma que escolhemos para brincar de evoluir. Mas é um brinquedo muito chato e também muito destrutivo. Aqueles que acreditam no Tempo precisam criar as teorias de Big Bang, para dar um começo ao tempo. Feito isso, tudo está perdido, amarrado a um conceito inútil. Quase nos damos conta disso e começamos a pensar em máquinas do tempo, fontes da juventude; os cientistas até tiveram que inventar o tempo negativo, antes do Big Bang, ou mesmo o Big Bang cíclico para tentar preservar o conceito de tempo.

Não há Tempo. 

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